Hoje no Brasil, o índice de mortes anuais atribuídas ao uso do tabaco (seja ele qual for) é da ordem 161.853. O número equivale a 443 mortes por dia segundo o Governo Federal.
Trata se de uma epidemia que é uma das maiores ameaças a saúde pública mundial, atingindo cerca 8 milhões de pessoas todos os anos no Planeta. Os jovens são expostos a uma grave ameaça a saúde, especialmente com o consumo dos cigarros eletrônicos, os quais não tem autorização pelo consumo pela ANVISA, mas são de ampla aceitação por parte desse grupo etário, com seus mais de 1.500 sabores, mas com até 60 x mais nicotinas que o cigarro normal.
Os agentes tóxicos do fumo interferem no funcionamento das células ósseas, modificando sua densidade mineral e induzindo a perda de massa óssea em ambos os sexos e em faixas etárias cada vez mais novas. O cigarro também é capaz de induzir a transformação de células no sistema imune em outras que reabsorvem o osso. Por prejudicar o fluxo da microcirculação, não se consegue suprir a demanda de nutrientes para nossos discos invertebrais, precipitando processos degenerativos nessas estruturas e levando e levando ao inicio do colapso da unidade funcional da coluna, com sobrecarga articular e dor lombar. Sem contar com todos os problemas causados nas vias áreas, o risco alto de câncer, de infarto, de acidente vascular cerebral, de perda visual e de demência, há uma tendência maior ás infecções de feridas operatórias, por exemplo, e aumento significativo no tempo de consolidação de fraturas. Segundo o diretor do Instituto Paulistano e renomado neurocirurgião Pedro Deja o cigarro tem muitas consequências negativas. “Pacientes fumantes de longa data estão sujeitos não somente a dificuldade para fechamento da ferida pós-operatória, mas a soltura de prótese, necessitando muitas vezes de nova abordagem cirúrgica".
Acompanhe as redes sócias do neurocirurgião : @drpedro_deja