Projeto socioambiental da Amazônia visita o Legado das Águas para conhecer modelo de negócio da Reserva Projeto socioambiental da Amazônia visita o Legado das Águas para conhecer modelo de negócio da Reserva
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Projeto socioambiental da Amazônia visita o Legado das Águas para conhecer modelo de negócio da Reserva

Jovens universitários finalistas do projeto Florestas Inteligentes conheceram as frentes de atuação da Reserva para agregar ideias a protótipos desenvolvidos em hackathon

Com 10 anos de existência, o Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, se consolidou como uma referência nacional em gestão de ativos ambientais com o uso sustentável de recursos naturais, gerando valor compartilhado. O modelo de negócio, aplicado pela Reservas Votorantim, gestora do Legado, tem sido um exemplo para iniciativas de conservação de biomas brasileiros. É o caso do projeto Florestas Inteligentes – Amazônia, que tem como objetivo criar soluções sustentáveis para melhorar a qualidade de vida de comunidades ribeirinhas, mantendo a floresta em pé, através de ações desenvolvidas por jovens universitários.

O projeto reúne a Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens-SP), o Centro Universitário Newton Paiva (Newton-MG) e o Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa-PA). Juntas, as instituições realizam diversas atividades durante ano, dentre elas um “hackathon”, uma competição de boas ideias para resolver oportunidades e desafios das comunidades ribeirinhas, com foco nos temas de energia elétrica e acesso a água potável.

A visita dos jovens ao Legado das Águas, no início desse mês, integrou o cronograma do projeto, com a apresentação das três propostas finalistas. A Reservas Votorantim – gestora do Legado das Águas – além de apoiar a realização do projeto, também contribuiu com as etapas de seleção e integra a banca de jurados.

Intercâmbio de conhecimento


Na visita, os finalistas conheceram as principais frentes de atuação do Legado das Águas. Dentre elas, o ecoturismo, na Trilha do Cambuci, Jardim Sensorial e a Figueira Centenária, que são atividades muito procuradas pelos turistas. Outra atração foi o Centro de Biodiversidade, que alia pesquisa científica, tecnologia e conhecimento popular para produção de espécies nativas da flora, destinada para paisagismo e restauração florestal. Os estudantes também assistiram a uma palestra do Onçafari, parceiro do Legado no monitoramento de onças na Mata Atlântica.

O roteiro da visita buscou contribuir para que os estudantes pudessem extrair boas práticas e inspirações para aplicar nos protótipos que serão desenvolvidos até o final do ano em comunidades ribeirinhas do Pará.

Para David Canassa, diretor da Reservas Votorantim, a aproximação com iniciativas de conservação de diferentes biomas promove o intercâmbio de experiências. “A conservação de áreas naturais no Brasil tem muitos desafios transversais, portanto, as soluções também são similares. Aprendemos muito com esses 10 anos do Legado das Águas e, hoje, temos muito orgulho em compartilhar a nossa experiência, como nessa ocasião da visita do projeto Florestas Inteligentes. E foi uma troca, também aprendemos com eles. São três instituições de ensino com uma grande reputação, realizando um projeto incrível envolvendo jovens que trouxeram bons exemplos que podem ser aplicados na Mata Atlântica”, explica Canassa.

O diretor também chama a atenção pelo projeto beneficiar comunidades ribeirinhas. “Não há conservação se não tiver oportunidade para quem vive na floresta. Os povos da floresta, como os ribeirinhos, são importantes agentes de proteção de áreas naturais. Oportunizá-los, valorizá-los e ajudá-los a diminuir os desafios é fortalecer diretamente a conservação. Aqui, no Vale do Ribeira, com o trabalho de desenvolvimento territorial, por meio da nossa Atuação Social e Educação Ambiental, temos excelentes exemplos da parceria entre comunidades caboclas e as cidades onde o Legado está inserido. Estamos muito felizes em apoiar um projeto que tem como foco os ribeirinhos na Amazônia, bioma tão ameaçado quanto a Mata Atlântica. O projeto está muito em linha com o que a Reservas Votorantim não só acredita, mas trabalha para fazer acontecer: gerar valor com a floresta em pé”, complementa.


Florestas Inteligentes


As doze equipes participantes do projeto tiveram suas soluções julgadas com critérios como maior viabilidade e potencial de impacto. As três melhores propostas foram para a final e criaram soluções para acesso à água potável. Para fazer os protótipos, as equipes receberam um capital semente no valor de R$ 3 mil.

Os protótipos foram desenvolvidos nos laboratórios da Facens de Sorocaba. Posteriormente, os finalistas viajaram para Belém, onde instalaram os protótipos em três residências ribeirinhas na região da Ilha do Combu. Em outubro, será escolhida uma proposta campeã, que receberá um prêmio de R$ 5 mil.

Os estudantes inscritos puderam participar de seminários, masterclass e workshops para o aprimoramento profissional e apoio no desenvolvimento das propostas durante o hackahthon. Além dessas ações, os finalistas também estão recebendo mentoria para prototipação e implantação das soluções.


De acordo com Vitor Belota, Gerente de Impacto e Sustentabilidade da Facens, o Florestas Inteligentes tem como objetivo desenvolver profissionais que causem impacto de transformação positiva para a sociedade. “No projeto, unimos a inteligência própria da floresta com a inteligência e tecnologia humanas. O objetivo, portanto, é apresentar uma atuação profissional voltada para o desenvolvimento sustentável, mostrar as oportunidades geradas pela floresta, do ponto de vista da conservação, mas, principalmente, das pessoas”, explica.

Belota ainda diz que a visita ao Legado das Águas expandiu a visão dos estudantes. “Uma coisa é você ouvir o discurso, outra é ver na prática. Sem dúvida foi um divisor de águas para eles, que puderam presenciar o potencial de negócios e oportunidades da floresta em pé. O apoio e acolhimento da Reservas Votorantim está sendo essencial para o projeto”, finaliza.

Além da Reservas Votorantim, o projeto Florestas Inteligentes também tem o apoio de empresas como Alcoa e Prysmian.


Sobre o Legado das Águas – Reserva Votorantim


O Legado das Águas é a maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil. Área de 31 mil hectares divididos entre os municípios de Juquiá, Miracatu e Tapiraí, no Vale do Ribeira, interior do estado de São Paulo, que alia a proteção da floresta e o desenvolvimento de pesquisas científicas a atividades da nova economia, como a produção de plantas nativas e o ecoturismo. Foi fundado em 2012 pelas empresas CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, Nexa, Votorantim Cimentos e Votorantim Energia. É administrado pela Reservas Votorantim LTDA. e mantido pela Votorantim S.A, que também em 2012, firmou um protocolo com o Governo do Estado de São Paulo para viabilizar a criação da Reserva e garantir a sua proteção. Mais do que um escudo natural para o recurso hídrico, o Legado das Águas trata-se de um território raro e em estágio avançado de conservação, com a missão de estabelecer um novo modelo de área protegida privada, cujas atividades geram benefícios sociais, ambientais e econômicos de maneira sustentável. Saiba mais em https://www.legadodasaguas.com.br

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