O que parecia ser apenas mais um imóvel residencial no bairro Boqueirão, em Praia Grande, escondia uma engrenagem criminosa em pleno funcionamento.
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| Apartamento de luxo vira escritório do crime: Polícia civil desmonta base de golpes digitais em Praia Grande |
Na tarde da última quarta-feira (07), policiais civis da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) surpreenderam cinco pessoas — três homens, de 31, 32 e 26 anos, e duas mulheres, de 21 e 18 anos — operando um esquema de fraudes digitais a partir de um apartamento localizado na Rua Luís Antônio de Andrade Vieira.
A investigação começou com informações sobre movimentações suspeitas no edifício. Com discrição e técnica, os agentes realizaram vigilância velada até identificarem o veículo utilizado pelo grupo — um Peugeot 208 — e realizaram a abordagem.
A partir daí, os policiais seguiram até o apartamento, onde a cena encontrada não deixava dúvidas: computadores ligados, telas abertas com acesso a sites institucionais, celulares espalhados e chips prontos para uso. Um verdadeiro “escritório do crime”.
Durante a diligência, foram apreendidos quatro notebooks, sete aparelhos celulares, oito chips telefônicos (Vivo e Tim) e o veículo Peugeot/208 Allure utilizado pelo grupo.
No interior do imóvel, os agentes localizaram mais um suspeito escondido em um dos cômodos, reforçando a suspeita de que o local era utilizado exclusivamente para a prática criminosa.
A estrutura montada indicava divisão clara de tarefas, típica de organizações criminosas especializadas em estelionatos digitais.
As vítimas, já identificadas, são da Grande São Paulo e foram lesadas por meio do golpe do “falso advogado”, uma prática que simula contato jurídico para enganar e extorquir cidadãos.
Todos os envolvidos foram conduzidos à delegacia, onde permaneceram à disposição da Justiça
Assessoria de Imprensa Polícia Civil (DEINTER-6)