Comunidade Quilombola é registrada por estudantes de Cananeia Comunidade Quilombola é registrada por estudantes de Cananeia
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Comunidade Quilombola é registrada por estudantes de Cananeia

Exposição fotográfica sobre os Povos Tradicionais da Mata Atlântica será o resultado da disciplina eletiva oferecida pela escola

No dia 20/05, estudantes do PEI Escola Estadual Geni Cunha, localizada no bairro Porto Cubatão em Cananeia/SP, visitaram a comunidade quilombola do Mandira que fica na área rural da cidade. A saída de campo é uma das atividades práticas da disciplina eletiva “ComUnidades – um registro dos Povos Tradicionais da Mata Atlântica”, proposta pelos professores Cleber Rocha Chiquinho (Ciências) e Mayarha Barreto (Artes) para estudantes do 8º e 9º anos do ensino fundamental.

Logo após a chegada no bairro os estudantes ouviram atentamente a fala do representante da comunidade Chico Mandira, que contou um pouco da história do local e como lá passou a ser muito visitado por pessoas de diversas cidades, estados e até de outros países. Também falou como foi sua experiência ao ter ido receber um prêmio na África do Sul pelos trabalhos desenvolvidos na comunidade com as ostras.

Para a aluna Evelin Novaes Leal, 14 anos, “é um orgulho muito grande, pois o nosso Vale do Ribeira tem muitas riquezas para ser mostrada, mas são pouco conhecidas pelas pessoas. Então, esse reconhecimento fora do país é uma conquista para nós moradores aqui do Vale também”.

Na sequência os estudantes percorreram a comunidade para conhecerem o lugar e realizarem os registros fotográficos. Após o almoço, feito pela própria comunidade, os estudantes foram até o porto de acesso aos viveiros de engorda de ostras da Reserva Extrativista e em seguida visitaram a Casa de Pedra, um local histórico muito importante para a comunidade, pois lá era o local onde funcionava um engenho de arroz na época da escravidão no Brasil.

“Notamos que tinha alguns buracos no chão, provavelmente feitos por pessoas para tentarem encontrar objetos antigos, segundo a lenda local, existe ouro lá”, relembra a aluna Lorena Wicher, 14 anos.

Após essa aula prática, as atividades continuam na escola com a triagem e seleção das fotos. A última vivência será em junho e os professores Cleber e Mayarha explicam que “iremos conhecer agora outra comunidade caiçara, só que dessa vez uma que utiliza a agricultura como principal meio de sustento. Vivenciaremos um pouco de como é o modo de vida dessas pessoas que vivem no bairro Rio Branco”.


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