Policia Ambiental surpreende trio e realiza prisões por transporte ilegal de palmito Juçara no Vale do Ribeira

Vale do Ribeira - Em 07 de maio de 2025, uma ação de patrulhamento ambiental da Polícia Militar, denominada "Operação Impacto", resultou na prisão em flagrante de três indivíduos na Estrada do Umbu, km 06, em Iguape, na última segunda-feira, a equipe apreendeu 246 hastes de palmito Juçara in natura, além de facões e uma faca, que estavam no interior do veículo VW Fox, ocupado pelos infratores.

A abordagem ocorreu em um local com histórico de denúncias de extração e transporte ilegal de palmito Juçara e prática de caça. 

Ao ser questionado sobre possíveis irregularidades, um dos ocupantes, afirmou que havia palmito no carro.

Os três ocupantes foram identificados e durante a busca veicular, foram encontradas as três bolsas contendo o palmito, além das armas brancas.

Diante da situação, os três homens receberam voz de prisão em flagrante por crime ambiental, previsto na Lei 9.605/98. Eles foram conduzidos, até a delegacia de Polícia Civil de Iguape, com o apoio de outra viatura da PM. 

A autoridade policial de plantão determinou a lavratura do Boletim de Ocorrência Policial Civil (BOPC) por infringência ao artigo 46 da referida lei. O veículo foi liberado ao proprietário, após a verificação da regularidade dos documentos.


Multas que somam quase R$ 450 mil por transporte ilegal e intenção de venda a turistas


Na esfera administrativa, a Polícia Militar Ambiental lavrou três Autos de Infração Ambiental, um para cada um dos envolvidos, no valor individual de R$ 147.600,00. 

As multas foram aplicadas por transportarem produto de origem florestal (246 hastes de palmito Juçara in natura) sem a devida licença, infringindo o artigo 47, parágrafo 1º, da Resolução SIMA 005/2021.

Os valores das autuações foram dobrados, conforme o artigo 7º, inciso II, alínea “a” da mesma resolução, devido à confissão dos infratores de que pretendiam industrializar clandestinamente o palmito em sua residência para, posteriormente, vendê-lo a turistas por R$ 150,00 a caixa com 15 vidros em conserva, buscando obter vantagem financeira. 

A situação é agravada pelo fato de o palmito Juçara ser classificado como espécie ameaçada de extinção.

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