Haroldo Lucena, é um
carpinteiro de 54 anos, e refere-se à filha como um milagre de vida. Ele e sua
esposa, Maricelma da Silva, 36 anos, são missionários católicos e pais dos
gêmeos univitelinos (idênticos), Mateus e Ruhama.
A família residia no município de
Caicó no estado do Rio Grande do Norte,
e estava em peregrinação pelo Brasil.
Em sua passagem pela região do
Vale do Ribeira, se hospedaram no pátio
da Rede Grall e vivem num motor Home, e estão pedindo ajuda para poder levar
sua filha para realizar um procedimento médico em
um hospital Pediátrico do Vaticano em Roma.
A família conseguiu provisoriamente uma casa no município de Registro-SP.
A família conseguiu provisoriamente uma casa no município de Registro-SP.
O site O Vale do Ribeira entrou
em contato com o senhor Haroldo, que fez
um breve relato sobre sua família.
Emocionado, declarou que "Mateus é uma criança
normal, e Ruhama apresenta uma má formação congênita que intriga a
medicina".
“Realmente, à primeira vista, é
fácil perceber que a síndrome ainda não diagnosticada pela ciência médica, mas
isso não foi capaz de abalar a alegria de Ruhama, já que o brilho dos seus
olhos manifesta uma alegria pura, que é acompanhada de um sorriso angelical.”
Ruhama nasceu sem o bulbo,
porção inferior do tronco encefálico que estabelece comunicação entre o cérebro
e a medula espinhal, relacionando-se com funções vitais como a respiração,
batimentos cardíaco, pressão arterial e com reflexos como mastigação, fala,
visão e coordenação motora.
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Matheus, senhor Haroldo e a pequena Ruhama no colo |
Nascida em 2012, onde desde o
início, os médicos acreditavam que ela não ficaria viva mais do que um dia,
mas, segundo a mãe, aquele foi o início de um milagre, já que, passados 8 anos,
Ruhama ainda está viva e feliz.
Senhor Haroldo foi entrevistado pela TV Santa Cecilia o ano passado, confira o vídeo abaixo:
vídeo do arquivo pessoal do senhor Haroldo
O drama começou em meados de
2011, quando o casal descobriu, ainda nos primeiros meses da gestação, que além
de um embrião havia algo a mais na placenta da mãe.
Os médicos descartaram a
possibilidade de uma gestação bem sucedida de gêmeos. Apesar dos riscos e do
medo, os pais optaram em continuar com a
gestação, descartando qualquer possibilidade de aborto.
Foi então que, no dia 9 de
fevereiro de 2012, após o parto de Mateus na Maternidade, a equipe médica
constatou que o feto mal formado respirava.
Ninguém achava que a menina
resistiria por mais de 24 horas, mas o bebê continuou reagindo. Ela vê, sorri,
interage, balbucia, tem tato e coordenação nos pés e nas mãos. Seu
desenvolvimento é bem inferior ao do irmão, mas ainda assim surpreende a todos
e, principalmente, aos médicos.
A história ganha uma dimensão
ainda maior, já que os pais tomaram uma decisão radical, venderam a casa em que
moravam, em Caicó e partiram em direção a São Paulo num Opala, ano 1987, com os
dois recém-nascidos em busca da cura para a filha, porém, sem êxito na busca.
“Chegar aonde ela chegou é maravilhoso. Nós
não acreditávamos que ela ia sair da UTI. Mas, ela foi o tempo todo uma
guerreira. Mostrou que ia adiante. Começou alimentando-se por sonda. Depois
passou a se alimentar normalmente, como o irmão e hoje não depende de nenhum
remédio”, diz o pai que continua descrevendo que “as pessoas acham que a gente
sofre muito. A gente passa dificuldade, mas sofrimento não. Afinal, a vida é o
mais importante”, reflete Haroldo. A família agora sobrevive com doações e
palestras que o casal realiza eventualmente sobre o caso da filha.
Além disso, Ruhama recebe apoio
financeiro de um salário mínimo do governo, mas isso é suficiente apenas para
os gastos com remédios e alimentação.
A meta maior da família neste
momento é conseguir um tratamento em um Hospital Pediátrico em Roma. Mesmo diante de
toda essas lutas, quando perguntados se são felizes, a resposta é unânime.
Sobre o procedimento médico no Vaticano, a
família explica que estão arrecadando recursos para realizar a viagem de navio,
pois pela condição de saúde da pequena Ruhama não é possível viajar de avião, que devido a pressurização pode causar mais prejuízos à sua saúde.
Caso haja interesse em ajudar a
família, contribua através da vaquinha virtual clicando no link abaixo:
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