Superintendente da CAIXA destaca apoio da Prefeitura para a construção das 800 casas no Agrochá em Registro-SP
Não fosse a gestão do prefeito Gilson Fantin junto ao Ministério das Cidades, número de casas teria sido menor e sem os equipamentos sociais A manhã de segunda-feira, 6 de novembro, foi de muita alegria para as 400 famílias beneficiadas pelas unidades do Conjunto Residencial Agrochá 2 em Registro-SP, que receberam as chaves e poderão se mudar para a casa própria.
Não
fosse a gestão do prefeito Gilson Fantin junto ao Ministério das Cidades,
número de casas teria sido menor e sem os equipamentos sociais
A manhã de segunda-feira, 6 de
novembro, foi de muita alegria para as 400 famílias beneficiadas pelas unidades
do Conjunto Residencial Agrochá 2 em Registro-SP, que receberam as chaves e poderão se mudar
para a casa própria.
Durante a solenidade, o Superintendente da Caixa Econômica
Federal, Sidnei Soares Filho, destacou o apoio da Prefeitura em todo o processo
que culminou na construção e entrega das 800 novas moradias no Agrochá.
“Ao todo, o Programa Minha Casa
Minha Vida entregará 1.180 unidades habitacionais em Registro (contando também com
as 380 do Agrochá 1), fruto de um trabalho muito intenso feito pela Prefeitura
de Registro-SP.
Para quem não sabe, a cota de Registro-SP era bem inferior, então foi
necessário o prefeito ir pessoalmente a Brasília defender a contratação dessas
unidades. E junto com essas casas, a cidade vai ganhar também mais uma creche,
mais uma Unidade de Saúde e mais um CRAS (Centro de Referência de Assistência
Social).
São equipamentos que estão sendo construídos aqui e peço à Jorcal,
através do proprietário Rodolfo Redis que está presente, para que agilize essas
construções, que são tão importantes para o bairro e também para o município”, declarou
o Superintendente.
Ele afirmou que a CAIXA pretende entregar as outras 400
unidades do Agrochá 3 até o final do ano, independente do término do posto de
saúde e demais equipamentos sociais.
Sidnei Soares fez um apelo aos
novos moradores do Conjunto. “Vocês terão 10 anos para pagar as unidades,
então, eu peço que não vendam as casas. É um bem que estão conquistando para
vocês e para os seus sucessores.
Qualquer ocorrência de comercialização das
casas pode ser denunciada para a Caixa Econômica ou para a Prefeitura e nós
iremos tomar as providências cabíveis, porque durante 10 anos essas unidades
não podem ser vendidas.
Elas têm uma destinação específica e não podem ter o
destino desviado”, destacou o Superintendente da CAIXA.
O Prefeito Gilson Fantin fez
questão de agradecer à equipe do Setor de Habitação da Prefeitura por todo o
trabalho que tornou possível a entrega das chaves aos beneficiários.
Ele pediu
uma salva de palmas a Vinícius, Eleuza e Evandra, que realizaram as inscrições,
o sorteio, o cadastro e o encaminhamento de todos os documentos dos sorteados à
CAIXA.
Gilson também chamou a atenção
dos beneficiários para que não comercializem as casas. “Vocês estão recebendo
um imóvel subsidiado. Quer dizer que tem dinheiro público para pagar uma
diferença que vocês não vão precisar pagar.
Essa casa custa em torno de R$ 72
mil cada uma. Tem gente aqui que vai pagar R$ 6 mil pela casa, o restante o
Governo Federal banca”, explicou o Prefeito. Segundo ele, das 89 denúncias
encaminhadas pela Prefeitura à Caixa Econômica, somente um caso foi revertido
até agora.
Isso porque a Caixa precisa entrar com processo de desapropriação na
Justiça - a Prefeitura não tem poder de retomar a casa, pois o processo é entre
o agente financeiro e a pessoa que assinou o contrato.
“Quero dar os parabéns a cada um
de vocês, pois sabemos da perseverança, do quanto aguardaram por este momento.
A gente queria muito ter entregue antes, mas tivemos muitos problemas, entre
eles, em 2015 fomos pelo menos três vezes a Brasília para pressionar, pois a
Jorcal queria renunciar a obra já que o Governo Federal não estava pagando
(...).
Hoje é um patrimônio de vocês, da família de vocês, portanto, não vendam
essas casas. Tornem essa casa um lar, que seja de amor e felicidade”, finalizou
o Prefeito.
Também prestigiaram a solenidade
o presidente da Câmara, Marcelo Comeron, os vereadores Fabio Cardoso, Roberto
Stuch Duarte, Heitor Sansão, Gilvan Mendonça, Célio Pereira, Everton Adorno,
Dra. Inês Kawamoto e Rafael de Freitas; o gerente da agência da Caixa de
Registro-SP, Vinicius Teodoro; o gerente executivo de Habitação da Caixa, Marcelo
Hori; o gerente regional de construção civil da Caixa, Wagner Pereira; o
superintendente da Sabesp, José Francisco Gomes Jr.; a superintendente da
Apamir, Amelia Godke; a presidente do Fundo Social, Maria Amelia Fantin; além
de secretários municipais.
ENTENDA O PROCESSO
Em junho de 2013, a Prefeitura de
Registro-SP em parceria com a CAIXA realizou um pré-cadastro de famílias
interessadas em adquirir uma casa pelo sistema popular de habitação. Naquela
época, mais de 7.600 pessoas compareceram para fazer o cadastro. A partir dessa
demanda, o Prefeito passou a buscar empresas interessadas em construir o
empreendimento.
Esse levantamento foi importante para que a Prefeitura pudesse
justificar a necessidade de aumentar a cota de unidades pelo Programa Minha
Casa Minha Vida junto ao Governo Federal. Até então, Registro só podia ter
1.000 casas e já haviam sido entregues 380 no Agrochá 1, outra empresa faria
214 no Jardim Virgínia (que já foram entregues) e a Jorcal queria construir 800
casas.
Acompanhado pelo Superintendente da CAIXA, o Prefeito Gilson Fantin foi
a Brasília solicitar o aumento da cota, tendo em vista a grande demanda por
habitação no município. Além das 400 do Agrochá 2 que já haviam sido aprovadas,
o Prefeito conseguiu a autorização para construir mais 400 - o Agrochá 3.
Com essa quantidade de casas, uma
parcela do investimento de R$ 72 milhões foi utilizada para financiar os
equipamentos públicos. No caso de Registro, a Prefeitura exigiu creche, unidade
de saúde, CRAS, Centro Comunitário, quadra poliesportiva e campo de futebol.
Até o dia em que os beneficiários
assinaram o contrato, as casas financiadas pela Caixa Econômica pertenciam ao
Governo Federal. Por isso, quem autoriza e marca a data para entrega das
unidades é o Ministério das Cidades.
AS CASAS
O conjunto Habitacional Jardim
Agrochá 2 é financiado pelo Programa Minha Casa Minha Vida, por meio da Caixa
Econômica Federal. A obra foi construída com recursos do Governo Federal e
firmada por meio de termo de convênio celebrado entre a CAIXA e a Prefeitura de
Registro-SP para viabilizar o empreendimento. São 400 casas com área privativa de
43,20 metros quadrados, distribuída em dois quartos, sala, cozinha, banheiro e
área de serviço, com piso cerâmico em todos os cômodos.
odas as unidades
permitem adaptação para pessoas com deficiência e possuem painel para captação
de energia solar.