‘Guilherme Álvaro’ promove encontro especial no Dia Mundial da Prematuridade
Ação acontece no dia 17 de
novembro durante o “Novembro Roxo”; HGA é pioneiro e referência no “Método
Canguru”
O Hospital Guilherme Álvaro,
unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, promove na próxima
sexta-feira, dia 17 de novembro, um encontro entre funcionários, mães e bebês
prematuros nascidos na unidade que já tiveram alta e profissionais que se
dedicam a esse trabalho para promover o Dia Mundial da Prematuridade.
Com o objetivo de promover a
integração entre os envolvidos, o encontro acontecerá no pátio do HGA a partir
das 14 horas, e contará com a soltura de bexigas roxas para homenagear a data.
O Hospital é pioneiro no Método
Canguru, realizado na unidade desde 1991, com a finalidade de estimular o
desenvolvimento de recém-nascidos de baixo peso no contato pele a pele através
de uma faixa que o mantém na posição vertical junto ao peito, de forma que
fique firme, protegido e possa receber calor e carinho.
Sobre o Método Canguru
O Método Canguru abrange três
etapas acompanhadas por equipe multiprofissional do HGA, composta por médico
neonatologista, psicólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional,
nutricionista, fonoaudiólogo, assistente social, enfermeiro, técnicos e
auxiliares de enfermagem
.
A primeira etapa ocorre na
Unidade Neonatal, pois grande parte dos bebês abordados depende de cuidados
intensivos nos primeiros dias de vida.
No local, o recém-nascido fica em
contato com a mãe em horário pré-estabelecido pela equipe médica. As
responsáveis recebem orientações quanto ao banho, aleitamento materno e demais
cuidados.
A segunda é iniciada quando a
criança não depende mais dos cuidados da terapia intensiva. Na maternidade, a
posição canguru passa a ser realizada pelo maior tempo possível.
Nesse período,
as orientações quanto às atividades diárias são reforçadas, com acompanhamento
rigoroso do aumento de peso e início dos preparativos para alta.
Por fim, a terceira etapa abrange
o acompanhamento do bebê após a alta, que ocorre no Ambulatório de Bebês de
Baixo Peso do Hospital. O desenvolvimento da criança, em todos os aspectos, é
monitorado por meio de consultas semanais. Também é avaliada a necessidade da
manutenção da posição canguru, conforme cada caso.
Todos os pacientes são
acompanhados por tutoras são treinadas para desenvolver a metodologia, que
exige situações como silêncio, baixa luminosidade e outras medidas de respeito
ao prematuro.
As técnicas são transmitidas às famílias para continuidade após a
alta.
O Método Canguru constitui-se
como política pública, contribuindo com a diminuição dos índices de mortalidade
infantil. A prática passou a ser preconizada pelo Ministério da Saúde em 2007,
a partir da publicação de portaria federal.